Osumarê ou Osumaré, é a energia das cores, da luz, do sol após as chuvas, o arco-íris, e por isso mesmo é associado às serpentes, que são muito coloridas e poderosas.
Conta o mito que apesar de tudo que houvera com Obaluaiê, Nanan e Oxalá tiveram outro filho. Este era Osumarê. Contudo, como novamente eles haviam desobedecido aos preceitos de Orunmila, Osumarê nasceu sem braços e sem pernas, com a forma de serpente, rastejando pela terra, e ao mesmo tempo com a forma de homem. Mais uma vez decepcionada Nanan abandonou Osumarê.
Osumarê entretanto possuía grande capacidade adaptativa e, mesmo sem membros para locomover-se, possuía imensa astúcia e inteligência, aprendeu a subir em árvores, a caçar para comer, a colher as batatas doces de que tento gostava, e a nadar.
Orunmila, o deus da adivinhação do futuro, admirando-se e apiedando-se dele, tornou-o um orixá belo, de sete cores de luz, encarregando-o de levar e trazer as águas do céu para o palácio de Xangô. È Oxumarê, portanto quem traz as águas da chuva e é a ele que se pede que chova.
Como seu percurso era longo, Oxalá, seu pai, fez com que ele tomasse a forma do arco-íris quando tivesse essa missão a realizar. Com as águas da chuva, Oxumarê traz as riquezas aos homens ou a pobreza. Oxumarê vive com sua irmã Ewa no fim do arco-íris.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: as do arco-íris
Símbolo: Dan (uma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação).
Número: 10
Comida: batata doce
Saudação: Arroboboi Oxumarê!
Folha: obó, são gonçalinho, cipó.
Odu regente: iká-ori
O Jogo de Búzios ou Merindilogun
O Jogo de Búzios ou Merindilogun, tornou-se no Brasil, o sistema oracular mais amplamente aceito e difundido. Raros são os indivíduos residentes em nossa terra que nunca tenha recorrido aos seus serviços quer seja por simples curiosidade, que seja por real necessidade.
A preferência do brasileiro por este sistema verifica-se, provavelmente pela inexistência de Babalawo no Brasil, o que torna absolutamente impossível o acesso aos dois processos adivinhatórios anteriormente descritos, enquanto que os búzios podem ser jogados por qualquer um que seja iniciado no culto dos Orixás, independente de cargo, grau ou hierarquia.
É Exú quem através dos búzios, intermedia a comunicação entre os homens e os habitantes dos mundos espirituais, levando os pedidos e trazendo os conselhos e orientações, os recados e as exigências.
Uma outra vantagem que o jogo de búzios apresenta sobre os outros sistemas oraculares existentes em nossa terra é o fato de não somente diagnosticar o problema, como também apresentar a solução através de um procedimento mágico denominado ebó.
Tradicionalmente o Jogo de Buzios é praticado e várias formas (maneiras de se jogar buzios),método muito conhecido e respeitado é o sistema dos Odu de Ifá. Os Odu de Ifá são divididos em duas categorias distintas, a saber:
Os Odu Meji (duplo ou repetidos duas vezes). São em números de dezesseis e compõem a base do sistema, sendo por isto conhecido também como Odu Principais.
Os Omo Odu ou Amolu, resultado da combinação dos 16 Meji entre si, o que proporciona a possibilidade de surgimento de 240 figuras compostas ou combinadas que somadas aos dezesseis principais totalizam o numero de 256 figuras oraculares.
ODU - Caminho - Carma - Destino do homem
Odus são presságios, destinos, predestinação. Os odus são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odu de origem e cada orixá é governado por um ou mais odus. Cada odu possui um nome e características próprias e divide-se em "caminhos" denominados "ese" onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como Itàn Ifá. Os odus são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca. Os Orixás não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se alimentar, o odu é o caminho, a existência do destino o qual o Orixá e todos os seres estão inseridos.
Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido, isso nós dizemos que a mesma está com o odu negativo, ou seja: seu destino sua conduta foge as regras siderais (seguiu um caminho negativo dentro do estabelecido). Nós quando nascemos, somos regidos por um odu de ori (cabeça), que representa nosso "eu" assim como odu de destino, etc.
O destino das pessoas e tudo o que existe podem ser desvendados por meio da consulta a Ifá, o oráculo, que se manifesta pelo jogo. Ifá tem seu culto específico e o mais alto cargo do culto de Ifá é o de Oluwô, título concebido a alguns Babalaôs. Ifá é o Orixá da adivinhação e para tudo e deve ser consultado. Existem alguns tipos de jogo: o de Opelé Ifá, o rosário de Ifá, o jogo de búzios, etc. No jogo de búzios (Erindilogun) quem fala é Exu. São dezesseis búzios que podem ser jogados também pelos Babalorixás e Ialorixás.
A consulta a Ifá é uma atividade exclusivamente masculina, mas as mulheres passaram a poder pegar nos búzios porque oxum fez um trato com exu, conseguindo dele permissão para jogar. O jogo de Opelé Ifá baseia-se num sistema matemático, em que se estabelece 256 combinações resultantes dos 16 odus usados no jogo de búzios multiplicado por 16. Nada se faz sem que antes se consulte o oráculo, quanto mais séria a questão a ser resolvida, maior a responsabilidade da pessoa que faz o jogo.
NOTA: no Batuque é comum utilizar o jogo de búzios pelo método de consulta a orixá, utilizando-se um rosário onde se consultam os orixás conforme as caídas dos búzios. Costuma-se jogar com 8 ou 16 búzios para se fazer à leitura. Nada impedindo aos mesmos que utilizem também o jogo pelo método de Ifá, desde que os zeladores conheçam profundamente as caídas de odus, os egbós, fundamentos e segredos referentes a cada odu.
Calcula-se o seu Odu de placenta somando todos os números da data de nascimento. O resultado desta soma tem a vibração de elementos e orixás determinados, com lendas e arquétipos.
Em Yorubá, o significado do termo “Okaran” seria igual uma “só palavra” ou “a primeira palavra é boa” (“Okan Olan”)
Okàrán Meji é composto pelos elementos terra sobre ar, com predominância do primeiro (terra) o que significa a sensação de sufoco, vácuo, saturação e estruturamento.
Corresponde ao ponto cardeal nor-noroeste a carta 18 do taro (a “Lua”) seu valor numérico e o 15. Suas cores são o vermelho, negro, o branco e o azul. É um odu feminino, e representado esotericamente por dois perfis humanos numa referência inequívoca aos orisás gêmeos ibeyji).
Okàrán Meji é o chefe dos gêmeos e simboliza o mistério que envolve sua existência segundo os ensinamentos de Orùnmilá, todos os gêmeos são gerados neste signo e dependem dele e da sua influência.
Okàrán Meji é o chefe dos gêmeos e simboliza o mistério que envolve sua existência segundo os ensinamentos de Orùnmilá, todos os gêmeos são gerados neste signo e dependem dele e da sua influência.
A fala humana foi introduzida por este Odú e com ela todos os idiomas existentes. As pessoas nascidas sob este signo, não recebem qualquer reconhecimento por parte de seus semelhantes. Corresponde ao nº 8 na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido com o mesmo nome.
Quanto à personalidade da pessoa regida por esse odú, na verdade é um mau caráter, pois além de prejudicar a própria vida, procura transformar a dos outros, sem se importar com ninguém. Provoca intrigas e separações, mesmo que seja dos próprios pais, filhos ou de qualquer outra pessoa.
EJIÒKÔ - Ligado as “Kennesís”, Espíritos feiticeiros
Ejiòkô é um Odú composto pelos elementos terra sobre ar, com predominância do primeiro, sua figuração indicial indica luminosidade, transparência. Corresponde ao ponto cardeal Oeste-Noroeste, à carta 15 do Tarot (o “Hierofante”) e seu valor numérico é o 14. Suas cores são todas aquelas derivadas do vermelho, aceitando também o negro e tudo o que for estampado com estas duas cores. É um Odú feminino, representado esotericamente por um feto dentro de um útero, referência inequívoca à sua influência sobre o estado de gravidez.
Neste Odú por ordem de Òfún Meji foi criada a terra, e, por este motivo, é um signo ligado à abundância e à riqueza. Foi este signo que criou as montanhas e é também um dos Odú dos gêmeos Hohô (Ibeyji). Sempre que este Odú surge numa consulta, o advinho deve tocar o solo com a ponta dos dedos depois roçar, de leve, seu próprio peito pronunciando “Ilero” ou “Lelo”, como forma de saudação.
Neste Odú por ordem de Òfún Meji foi criada a terra, e, por este motivo, é um signo ligado à abundância e à riqueza. Foi este signo que criou as montanhas e é também um dos Odú dos gêmeos Hohô (Ibeyji). Sempre que este Odú surge numa consulta, o advinho deve tocar o solo com a ponta dos dedos depois roçar, de leve, seu próprio peito pronunciando “Ilero” ou “Lelo”, como forma de saudação.
É um Odú ligado as “Kennesís”, espíritos feiticeiros do sexo feminino. É muito temido pelas mulheres grávidas pelo seu poder de provocar aborto e partos prematuros.
Determina separação de mãe e filhos e muita tristeza por causa disto. Indica que a mulher trai o marido. Assinala inversão sexual. Aponta enfermidades e bruxarias por comida e/ou bebidas.
Quanto à personalidade das pessoas regidas por esse odú ou sob sua influência, são muito alegres e felizes, possuem muita sorte, porém não chegam a ficar ricos, não são ambiciosos e procuram dividir tudo o que possuem. São muito confiantes, voluntariosos, geniosos, prepotentes, exigentes e tentam sempre impor suas vontades. Dessa maneira adquirem constantemente inimigos declarados e ocultos, pois pessoas desse odú são muito invejadas e vítimas de inimigos traiçoeiros, acarretando muitas demandas para impedir o completo triunfo das pessoas sob essa influência.
Para que possam ter sucesso deverão aprender a guardar segredo de todas as suas verdadeiras intenções e se algo sair errado, se tornam muito sofridas, quando algo não lhes sai como desejam, e, aí, fazem mexericos e criam grandes confusões, mas como geralmente possuem bom coração, logo se arrependem do que fizeram e procuram contornar a situação criada por eles mesmos e tentam tudo para reconquistar as amizades perdidas. Sofrem muito por doenças, amores não correspondidos, enfim, a personalidade é bem instável.
ETA OGUNDÁ “Ogun partiu o peixe em dois”.
Significado do termo yorubá “Ogundá Meji” = “Ogun da ejá meji”, ou, “Ogun partiu o peixe em dois”.
Etaogundá é um odú composto pelos elementos fogo sobre ar, com predominância do primeiro, o que representa o dinamismo transformado em obstáculo, o esforço voltando-se contra quem o despendeu, levando ao fracasso. Corresponde ao ponto cardeal Nor-Nordeste, à carta “o Diabo” no Tarot e seu valor numérico é o 2.
Etaogundá é um odú composto pelos elementos fogo sobre ar, com predominância do primeiro, o que representa o dinamismo transformado em obstáculo, o esforço voltando-se contra quem o despendeu, levando ao fracasso. Corresponde ao ponto cardeal Nor-Nordeste, à carta “o Diabo” no Tarot e seu valor numérico é o 2.
Suas cores são, o negro, o branco e o azul. É um odú masculino, representado esotericamente por um punhal ou facão, numa referência inequívoca ao orisá Ogun.
Esse odú, assim como o orisá Ogun, rege todos os metais negro, tudo o que é de ferro e o trabalho realizado nas forjas ocupando-se também, do arco e da flecha.
Considerado um símbolo bastante perigoso, comanda o membro viril, os testículos a ereção, o esperma e determina até certo ponto, os hábitos sexuais e as doenças venéreas.
Foi sob este signo que Sango desceu à terra, segundo alguns Bokonõ, Gu (Ogun) e Hevioso (Sango) possuem origens idênticas e a diferença reside apenas em suas manifestações.
Eta-ogundá preside os partos e desta forma todas as crianças vêm ao mundo sob sua ação e responsabilidade. A noção de corte, de separação, está ligado a esse signo.
O homem regido por esse odú, é muito viril, sério e organizado; quanto à mulher, tem muita fertilidade, mas não é sensual (sexy). Tanto um, quanto o outro, são radicais, olho por olho, dente por dente
IORÒSÚN - Iròsún Meji é muito forte e temido
Corresponde ao 5 na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Iròsún designa uma tintura vegetal vermelha sangue é utilizado ritualística e medicinalmente.
Corresponde, na geomancia européia, à figura denominada “Fortuna Minor”.
Iròsún meji é um odú composto pelos elementos fogo sobre terra, com predominância do primeiro, o que indica escassez, parcimônia, insuficiência de recursos para que a meta seja atingida em toda plenitude.
Iròsún meji é um odú composto pelos elementos fogo sobre terra, com predominância do primeiro, o que indica escassez, parcimônia, insuficiência de recursos para que a meta seja atingida em toda plenitude.
Corresponde ao ponto cardeal “Este-Nordeste”, à carta do Tarot (a “Imperatriz”) e sua valor numérico é o 4. Suas cores são o vermelho e o laranja, sendo um odú masculino, representado, esotericamente, por uma espiral, ou por dos círculos concêntricos, representação de um “do” (buraco ou cavidade).
Iròsún Meji é muito forte e temido. Expressa a idéia de maldade, miséria e sangue. Foi esse odú quem criou as catacumbas e as sepulturas.
Sempre que surgir numa consulta deve-se imediatamente passar pó de Efun nas pálpebras, por três vezes, para neutralizar, os malefícios dar cor vermelha. Através da proteção da cor branca (Efun).
Iròsún Meji rege todos os buracos de terra, comanda também todos os metais vermelho, como o cobre, o bronze, o ouro, etc... Prenuncia acidentes, miséria, fraudes, sofrimento, ambição e impetuosidade. Os filhos deste odú são predestinados a adquirirem conhecimentos dentro de Ifá, para não perecerem precocemente. São pessoas animadas, exaltadas, realizadoras. São orgulhosas, muito agressivas e que se deixam dominar pelo cólera com qualidade.
Iròsún é um odú de prenúncios medianos, que fala do bem e do mal com a mesma intensidade.
Este odú tem grandes poderes de sabedoria, em sua fase positiva. Propicia alívio a doenças e caminhos fechados, porém nem todos os problemas poderão ser totalmente resolvidos, mas, pelo menos, aliviados.
Este odú tem grandes poderes de sabedoria, em sua fase positiva. Propicia alívio a doenças e caminhos fechados, porém nem todos os problemas poderão ser totalmente resolvidos, mas, pelo menos, aliviados.
Caráter dos regidos por Iròsún:
audacioso, decidido, colérico, autoritário.
As pessoas deste odú costumam apresentar olhos vermelhos e lacrimejantes
audacioso, decidido, colérico, autoritário.
As pessoas deste odú costumam apresentar olhos vermelhos e lacrimejantes
Osê Meji ou Oxeturá Malé - O Odu que cometeu incesto
Corresponde ao 15 na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. A palavra evoca, em Yorubá, a idéia de partir, quebrar, separar em dois, o nome é desagradável. Acredita-se que este odú teria cometido incesto (“ló”) com sua mãe Òfún Meji, e, por isto, foi separado dos outros signos.
Osê Meji é composto pelos elementos ar sobre ar, o que representa uma dispersão súbita, a impotência diante de um obstáculo e o surgimento de outros obstáculos. Corresponde ao ponto cardeal Noroeste, à carta n° 16 do Tarot (a “Torre”) e seu valor numérico é o 6.
Osê Meji é composto pelos elementos ar sobre ar, o que representa uma dispersão súbita, a impotência diante de um obstáculo e o surgimento de outros obstáculos. Corresponde ao ponto cardeal Noroeste, à carta n° 16 do Tarot (a “Torre”) e seu valor numérico é o 6.
Suas cores são irisadas, matizadas, insípidas. Não tem preferência por nenhuma cor específica, mas exige que lhe seja apresentadas três cores diferentes e reunidas, não importando quais sejam elas. Osê é um Odú masculino, representado esotericamente por uma lua crescente com as pontas viradas para baixo. O signo tem realmente o poder de partir em dois o objeto que desejar.
Osê Meji comanda tudo o que é quebradiço, quebrado, mal cheiroso, decomposto, putrefato. Todas as articulações e juntas provêm deste odú e ele representa inúmeras doenças, notadamente os obsessos. Ele é a própria representação de Sakpatá (a varíola), e está intimamente ligado às “kennesis”, tratando-se, portanto, de um odú muito perigoso.
Quem possui esse odú, ou é regido duplamente com ele, possui poderes para feitiçarias, e, são imunes a feitiço, mas não quer dizer que não possa levar uma balançada.
Quando esse odú dirigi o òrí da pessoa, a mesma é misteriosa, vaidosa. Quando lhe é conveniente, é mão aberta, possui muito charme, além de ser muito inteligente. Os regidos por este signo gostam dos prazeres, são prosas e convencidos, ambiciosos, perseverantes e complicados no amor, pensam em grandes lucros. Quase sempre são impetuosos na maneira de agir, e, com isso, perdem grandes oportunidades, pois sempre haverá um inimigo oculto, tentando, com grandes esforços, derrotar as pessoas desse odú. Porém, no fim, elas conseguem sair vitoriosas nas batalhas e, em pouco tempo, se reequilibram, obtendo lucros e realizando seus desejos.
Este é o odú invocado pelas feitiçarias (ajés) e feiticeiros, pois eles fazem pacto com as Ìyá Mí (kennesís).
Osê Meji prenuncia a diminuição das energias físicas, o que predispõe o organismo, enfraquecido e sem defesas, a qualquer tipo de doença, principalmente aquelas que se situam na cavidade abdominal. Fala muito de perdas de todos os tipos e em todos os setores da vida
OBARÁ MEJI - "Nascem as riquezas"
Obàrá Meji é composto pelos elementos ar sobre terra, com predominância do primeiro, o que indica a evolução através da experiência adquirida na busca do objetivo pretendido. Corresponde ao ponto cardeal Su-Sudeste, e à carta n° 4 do Tarot (o “Imperador”), sendo o seu valor numérico o 8.
Suas cores são o azul claro e o violeta e é um odú masculino, representado esotericamente por uma corda em referência ao poder que possui de tudo levantar. Exprime força e poder e a possibilidade de realização humana.
Obàrá Meji criou o ar e por extensão os ventos. Dele depende a existência dos bosques cheios de ramagem, das forquilhas e de todo o tipo de bifurcação.
Neste odú nasceram as riquezas o costume de usar jóias, os mestres e o ensino. Aqui surgiu o adultério e neste signo o ser humano aprendeu a mentir e ser enganado.
As pessoas regidas por esse odú, possuem grandes idéias e passam boa parte de sua vida tentando realizá-las. Dificilmente encontram meios para começar algo. Algumas vezes, ou na sua maioria, fracassam por não pedirem ajuda, porém todo o sofrimento não é duradouro, e os regidos por este signo acabam vencendo pela força de vontade, devido a possuírem espírito de luta e não se entregarem facilmente. São pessoas batalhadoras e possuem o privilégio de muita proteção espiritual e, também, dos outros odú, que se dobram a Obàrá.
ODÍ MEJI - "Representa uma porta fechada"
Odí Meji é composto pelos elementos ar sobre água, com predominância do primeiro, o que indica a renovação dos obstáculos. Representa uma porta fechada, um círculo mágico, um tabu, limitação, obstrução, aprisionamento.
Corresponde ao ponto Cardeal Norte, a Carta n° 12 do Tarot (o “Enforcado”), e seu valor numérico é o 7. Suas cores são o negro ou a mistura de qualquer outra cor, sendo um odú feminino.
Corresponde ao ponto Cardeal Norte, a Carta n° 12 do Tarot (o “Enforcado”), e seu valor numérico é o 7. Suas cores são o negro ou a mistura de qualquer outra cor, sendo um odú feminino.
Sua representação esotérica é um círculo dividido ao meio por uma linha vertical, significando duas nádegas, ou, ainda, os órgãos sexuais femininos, que provêm de Osá Meji.
Efetivamente, Odí Meji fala das mulheres em geral.
A palavra nádega, no caso, não passa de eufemismo que pretende somente designar a feiura e as impurezas do órgão sexual feminino. Dizem ser este signo que incita o ser humano a copular, e é por estas razões que encontramos uma estreita correspondência entre Odí Meji e as “Kennesís”, consideradas a impureza das mulheres. E, ainda, proporciona-lhes uma tendência natural a prática da feitiçaria.
Sob este signo apareceram na terra as mulheres, os rios, cujas margens tem a forma, aparência de lábios, as nádegas e o costume de sentarmos sobre elas. Este signo ensinou aos homens o uso de deitarem-se, indiferentemente virados para a direita ou para esquerda.
Odí Meji ocupa-se dos partos efetuados com a parturiente de cócoras, e preside, ainda, ao nascimento de gêmeos e de todas as espécies de macacos.
As pessoas nascidas sob este signo são perseverantes, duras e inflexíveis, não crêem em nada e nem em ninguém, mas podem facilmente serem levadas por superstições tolas, que nem sempre são aceitas pelos demais. São dotados de muita inteligência e excelente memória, assimilam com facilidade tudo o que se proponham a aprender, negando-se, entretanto, a transmitir seus conhecimentos, preferindo antes, usá-las como instrumento de manifestação de tantos quanto deles dependerem.No amor, são desconfiados e ciumentos, mas muito zelosos do objeto de seus sentimentos. Adoram viver isolados e suas ações contribuem efetivamente para que isto ocorra, independente de sua vontade
EJIONILÊ - "Aquele que possui o mundo"
Ejionilê, jionilê ou jionlê, devem ser contrações das palavras "oji lo n'ilê", cuja tradução é: "aquele que possui a terra (o mundo)."
Este odú ainda recebe em nagô os seguintes nomes:
Ogbê oji - duas palavras (vida e morte)
Oji Nimongbê - eu recebi duas dádivas
Aláfia - coisas boas
Awúlela - compra com teu sacrifício e serás bem sucedido
Aluku Gabyí - aquele que conhecendo a morte, se ergue sobre o mundo. Ele sabe se agitar ao redor do sol.
Este odú ainda recebe em nagô os seguintes nomes:
Ogbê oji - duas palavras (vida e morte)
Oji Nimongbê - eu recebi duas dádivas
Aláfia - coisas boas
Awúlela - compra com teu sacrifício e serás bem sucedido
Aluku Gabyí - aquele que conhecendo a morte, se ergue sobre o mundo. Ele sabe se agitar ao redor do sol.
Ejiònilê é um odú composto pelos elementos fogo sobre fogo, o que indica dinamismo puro, que impele, de forma instintiva, a conquista do objetivo.
Corresponde ao ponto cardeal leste, a carta nº 1 do Tarot (o "Mago") e seu valor numérico é o 1. Sua cor é o branco, podendo, por vezes, aceitar o azul. É um odú masculino, representado esotericamente por um círculo inteiramente branco.
O círculo representando Ejiònilê (ou Ejiogbê) chama-se Gbê-ruê, sendo branco seu interior, como branco é o amanhecer do dia. É um universo conhecido e desconhecido, que é chamado, em fon, de kezê, e, em yorubá, de ayê.
Ejiònilê é considerado o pai dos demais odú, sendo, portando, o mais velho de todos, com exceção deÒfún Meji, de quem foi gerado. Sua principal função é de proteger o nosso mundo suprindo-o em todas as suas necessidades e cuidando de sua permanente renovação.
Representa o oriente e é o senhor do dia e de tudo que acontece durante ele. É, ainda, responsável pelo movimento de rotação da terra, que provoca, depois de casa noite, o surgimento de um novo dia.
Ejiònilê controla os rios, as chuvas e os mares; a cabeça humana e as dos animais; o pássaro lekèlekê (consagrado a Òsàlá); o elefante; o cão, a árvore Irôko, as montanhas. A Terra e o Mar pertencem a este signo, assim como todas as coisas naturalmente brancas.
Rege o sistema respiratório e tem também, sob suas ordens, a coluna vertebral, além de todo o complexo de vasos sangüíneos do corpo humano, embora se saiba que o sangue não lhe pertença, mas sim a Osá Meji.
As pessoas desse odú são impulsivas, chegando quase a irracionalidade; seus objetivos devem ser atingidos a qualquer preço, mesmo que represente o sacrifício de outrem.
Essa pessoas possuem desenvolvimento intelectual mediano, alimentado por sua curiosidade incontrolável e enfraquecido por imaginação excessiva, que os leva a criar fantasias demasiadamente absurdas.
Os filhos desse signo tendem ao vulgar, ao mais fácil, ao comum, não se importando muito com a qualidade das coisas. Costumam ser diretos. Sutileza é coisa que desconhecem quase que totalmente.
Os filhos deste odú não devem usar roupas vermelhas, pretas, ou de cores demasiadamente escuras. Não devem comer carne de galo, bolo de acaçá que tenha sido enrolado em folha de bananeira. Também não devem utilizar pérolas negras, ônix e corais negros. Não deve matar ratos.As pessoas regidas ou influenciadas por esse odú, possuem grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Gostam de calma e procuram acalmar o próximo, porém são também vingativas, mas possuem comportamento delicado, são honestas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças, estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar um amigo.
OSÁ MEJI - "Significa ainda ventilar"
Osá Meji é o 9º odú no jogo de búzios e o primeiro na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Em Ifá é conhecido pelos jêje como "Sá Meji". Os nagôs o chamam de "Osá Meji" e também de "Ojí Osá". "Sá", em yorubá, significa ainda ventilar, arejar, podendo também ter o sentido de separar, escolher, escapamento, no sentido de escorrer. Dizem que anteriormente os signos de Ifá não conheciam o ar da vida. Foi este o signo que os chamou e colocou a todos em contato com o ar.
Em yorubá, as palavras "Asá Meji" significam, principalmente, "duas coxas", no sentido de representar os órgãos femininos, que são comandados por este Odú.
Osá Meji é um odú composto pelos elementos água sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica o dinamismo no sentido de ajuda e apoio. Corresponde ao ponto cardeal Su-Sudoeste, à carta nº 2 do Tarot (a "Papisa") e seu valor numérico é o 9.
Suas cores são o vermelho, o laranja e o vinho. É um odú feminino, representado, esotericamente, por uma cabeça humana sobre a lua minguante, símbolo do poder feiticeiro feminino, numa referência inequívoca à sua ligação às práticas de feitiçaria, nas quais as mulheres se destacam por sua dotação natural, inerente à sua condição de procriar, transformando um espermatozóide microscópico num ser humano.
Osá Meji representa as "Kennesís" (feiticeiras), potências da magia negra que utilizam a noite e o fogo. São espíritos malvados que, hierarquicamente, encontram-se situados abaixo dos vodúns. Osá Meji é, portanto, um dos odú mais perigosos. A ele é atribuída a criação de todos os animais ligados à feitiçaria, como o gato, alguns antílopes, a coruja, a andorinha, o pintarroxo, o verdelhão, a lavadeira e o engole-vento.
Osá Meji comanda o sangue e todos os órgãos internos do corpo, e, por extensão, o coração e a circulação sangüínea, a abertura dos olhos e os intestinos. É ele quem dá cor ao sangue.
Osá Meji preside a evocação dos demais signos sobre o "opon ifá". É também este signo quem evoca e traz todos os demais à presença do babalorixá, durante as consultas ou em qualquer procedimento em que as figuras sejam riscadas sobre o tabuleiro, cabendo a Iká Meji a função de conduzi-los de volta, logo que as suas presenças não se façam mais necessárias.
Como se pode observar, Osá Meji possui poderes ilimitados: sendo ele aquele que pode fazer tudo e que, efetivamente, tudo faz.
Osá Meji é o senhor do sangue. Todos os homens, pelo fato de possuírem sangue, são propriedades desse signo.
Rege as orelhas, os olhos, as narinas, os lábios, os braços, as pernas e os pés, da mesma forma que os órgãos genitais femininos. Pode ser encontrado no fluxo menstrual, no ventre das mulheres menstruadas, daí a extrema nocividade que lhe é atribuída. Devemos esclarecer, em relação ao fluxo menstrual, que, embora pertencendo a Osá Meji, logo que se aparta do corpo da mulher passa a pertencer a Iròsún Meji, e, quando derramado sobre o solo, passa a ser de Òfún Meji.
Os filhos deste odú não devem comer carne de gato e nem todas as comidas que são oferecidas a Nanã. Não usar tecidos de fundo vermelho ou azul. Os homens deste odú são proibidos de esperar o orgasmo de suas mulheres e as mulheres não devem praticar o coito durante o dia.
ÒFÚN MEJI - "Significando mistério"
ÒFÚN MEJI é o 10º ODÚ no jogo de búzios e o 16º na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Em Ifá é conhecido, pelos fon (jêje), como "FU MEJÍ" ou "OFÚ MEJI". Os nagôs o chamam também de "LÀGIN MEJI". "LÀGUN" significando mistério. "OLOGBÔ" (misterioso e maléfico por haver cometido um incesto "lo"), "OGI OFÚ", por eufonia.
"Hekpa" ou "Baba Hekpa", por eufemia (reza, prece). Em yorubá, "fun" significa dar, doar. "Funfun" significa branco e este ODÚ representa esta cor, enquanto que "ofu" significa perda, prejuízo. A palavra "fu" transmite a idéia de limpar soprando, como quando se assopra um objeto ou superfície qualquer, para retirar a poeira ali depositada.
Corresponde ao ponto cardeal Sudeste, à carta nº 21 do Tarot (o "MUNDO") e seu valor numérico é o 11.
ÒFÚN MEJI é um ODÚ composto pelos elementos água sobre água, o que indica uma ajuda constante e pronta a apoiar, o esforço que evoca, sem obstáculos a serem vencidos ou contornados.
Sua cor é o branco, à qual representa, mas aceita também o azul e o violeta. É um ODÚ feminino, representado esotericamente por um ovo, onde se inscreve, à direita, verticalmente, doze pontos, em pares superpostos, e, à esquerda, quatro traços horizontais superpostos.
O ovo representa o próprio ÒFÚN MEJI, envolvendo todos os outros ODÚ e a si próprio. ÒFÚN MEJI é a mãe de OGBÊ MEJI (EJIONILÊ), OYÈKÚ MEJI (OLÒGBÓN), IWORÍ MEJI e ODÍ MEJI, a vida e a morte, o oculto e o revelado. Os doze pontos representam os demais ODÚ e inclusive o próprio ÒFÚN MEJI. A importância desse signo reside no fato de ela ser a mãe de OGBÊ (EJIÒNILÊ) e este ser o pai de todos os demais ODÚ. Segundo a opinião de alguns advinhos, ÒFÚN MEJI é também o pai de OGBÊ (EJIÒNILÊ), logo possuindo os dois sexos e sendo hermafrodita.
OGBÊ (EJIONILÊ), por ser o filho mais velho, reina sobre os demais ODÚ.
ÒFÚN MEJI é portador de um "ló" (mistério) que seria, na realidade, o incesto praticado com seu filho OSÊ MEJI. Em decorrência desse incesto, todos os segredos e mistérios são regidos por ÒFÚN MEJI, que conhecendo o segredo da morte, possui o poder de ressuscitar os mortos.
ÒFÚN MEJI representa a grande mãe e o princípio maternal, e sendo a mãe de todos os ODÚ o é, também, de toda a criação, não tendo domínio somente sobre o ar, que, após haver criado, liberou EJIOGBÊ (EJIÒNILÊ), que passou a dominá-lo.
"Hekpa" ou "Baba Hekpa", por eufemia (reza, prece). Em yorubá, "fun" significa dar, doar. "Funfun" significa branco e este ODÚ representa esta cor, enquanto que "ofu" significa perda, prejuízo. A palavra "fu" transmite a idéia de limpar soprando, como quando se assopra um objeto ou superfície qualquer, para retirar a poeira ali depositada.
Corresponde ao ponto cardeal Sudeste, à carta nº 21 do Tarot (o "MUNDO") e seu valor numérico é o 11.
ÒFÚN MEJI é um ODÚ composto pelos elementos água sobre água, o que indica uma ajuda constante e pronta a apoiar, o esforço que evoca, sem obstáculos a serem vencidos ou contornados.
Sua cor é o branco, à qual representa, mas aceita também o azul e o violeta. É um ODÚ feminino, representado esotericamente por um ovo, onde se inscreve, à direita, verticalmente, doze pontos, em pares superpostos, e, à esquerda, quatro traços horizontais superpostos.
O ovo representa o próprio ÒFÚN MEJI, envolvendo todos os outros ODÚ e a si próprio. ÒFÚN MEJI é a mãe de OGBÊ MEJI (EJIONILÊ), OYÈKÚ MEJI (OLÒGBÓN), IWORÍ MEJI e ODÍ MEJI, a vida e a morte, o oculto e o revelado. Os doze pontos representam os demais ODÚ e inclusive o próprio ÒFÚN MEJI. A importância desse signo reside no fato de ela ser a mãe de OGBÊ (EJIÒNILÊ) e este ser o pai de todos os demais ODÚ. Segundo a opinião de alguns advinhos, ÒFÚN MEJI é também o pai de OGBÊ (EJIÒNILÊ), logo possuindo os dois sexos e sendo hermafrodita.
OGBÊ (EJIONILÊ), por ser o filho mais velho, reina sobre os demais ODÚ.
ÒFÚN MEJI é portador de um "ló" (mistério) que seria, na realidade, o incesto praticado com seu filho OSÊ MEJI. Em decorrência desse incesto, todos os segredos e mistérios são regidos por ÒFÚN MEJI, que conhecendo o segredo da morte, possui o poder de ressuscitar os mortos.
ÒFÚN MEJI representa a grande mãe e o princípio maternal, e sendo a mãe de todos os ODÚ o é, também, de toda a criação, não tendo domínio somente sobre o ar, que, após haver criado, liberou EJIOGBÊ (EJIÒNILÊ), que passou a dominá-lo.
Os naturais deste ODÚ são pessoas fadadas a viver muitos e muitos anos. Adquirem bens materiais somente depois da meia idade, quando se encontram e se realizam espiritualmente, na medida em que se descobrem interiormente.
As pessoas sob essa influência ou que sejam deste ODÚ, são sinceras, honestas, inteligentes, sabem fazer amizades e as conservam.
Geralmente as mulheres deste ODÚ ou influenciadas por ele quase sempre perdem a gravidez (abortam), ocasionando, na maioria, Histerectomia, inclusive correndo risco de vida.
São pessoas muito caladas, envelhecidas interiormente, embora possam parecer jovens algumas vezes, isso porque o ODÚ, é o mais velho por ordem de chegada.
São, ainda, pessoas ranzinzas e teimosas, embora sempre exaltem a paz. Este signo traz, constantemente, perigo de morte, porque possui uma característica velha, teimosa, ciumenta e também muito vingativa, e, por isso, envia a morte para seus adversários
Òwórin Meji - "A união da vida e da morte"
Òwórin Meji é o 11º odú no jogo de búzios e o 6º na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Em Ifá é conhecido entre os fon (jêje) como "wenle meji", tendo a pronúncia do "e" final anasalada. Em yorubá, a pronúncia correta é "uólin", "uórin" ou "uárin".
"Wó-ri" significa, em yorubá, rodar ou virar a cabeça, um sentido figurado de morrer. "Wãlã-wãlã" em fon, evoca a idéia de pintar (salpicar), matizar. Um antigo babalaô explica o nome deste signo como a união da vida e da morte, simbolizando as duas coisas ao mesmo tempo.
Equivale ao ponto cardeal Oeste-sudoeste, à carta nº 17 do Tarot (a "Estrela") e seu valor numérico é o 13.
Òwórin Meji é um odú composto pelos elementos terra sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica proteção, ajuda, admissão, aceitação.
As pessoas desse ODÚ, deverão usar constantemente um patuá especial, banhos de folhas em defesa, enfim, fazer ÒFÓ e ORÌKÍ.
ÒWÓRIN MEJI introduziu, neste mundo, as rochas e as montanhas; as mão e os pés dos seres humanos, as cólicas femininas.
As pessoas nascidas sob este signo fica ricas ainda na juventude, realizam muito cedo tudo o que desejam na vida, e obtêm precocemente filhos, mulheres, dinheiro e todas as boas coisas que a vida pode proporcionar. São naturalmente bafejadas pela sorte, atraentes, excessivas em tudo, generosas, dominadoras e entusiasmadas. Não conhecem desafios que não possam vencer, nem obstáculos que não saibam sobrepujar. Gostam do que é bom, do que é caro e nunca medem esforços para alcançar o que desejam.
Contudo, ÒWÓRIN MEJI predispõe as estadias curtas sobre a terra, isto é, as pessoas do signo tendem a viver pouco. Por ser este ODÚ portador de acidentes, é muito difícil que se possa desfrutar, por muito tempo, os seus benefícios
"Wó-ri" significa, em yorubá, rodar ou virar a cabeça, um sentido figurado de morrer. "Wãlã-wãlã" em fon, evoca a idéia de pintar (salpicar), matizar. Um antigo babalaô explica o nome deste signo como a união da vida e da morte, simbolizando as duas coisas ao mesmo tempo.
Equivale ao ponto cardeal Oeste-sudoeste, à carta nº 17 do Tarot (a "Estrela") e seu valor numérico é o 13.
Òwórin Meji é um odú composto pelos elementos terra sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica proteção, ajuda, admissão, aceitação.
As pessoas desse ODÚ, deverão usar constantemente um patuá especial, banhos de folhas em defesa, enfim, fazer ÒFÓ e ORÌKÍ.
ÒWÓRIN MEJI introduziu, neste mundo, as rochas e as montanhas; as mão e os pés dos seres humanos, as cólicas femininas.
As pessoas nascidas sob este signo fica ricas ainda na juventude, realizam muito cedo tudo o que desejam na vida, e obtêm precocemente filhos, mulheres, dinheiro e todas as boas coisas que a vida pode proporcionar. São naturalmente bafejadas pela sorte, atraentes, excessivas em tudo, generosas, dominadoras e entusiasmadas. Não conhecem desafios que não possam vencer, nem obstáculos que não saibam sobrepujar. Gostam do que é bom, do que é caro e nunca medem esforços para alcançar o que desejam.
Contudo, ÒWÓRIN MEJI predispõe as estadias curtas sobre a terra, isto é, as pessoas do signo tendem a viver pouco. Por ser este ODÚ portador de acidentes, é muito difícil que se possa desfrutar, por muito tempo, os seus benefícios
Ejilasèborá Meji - "Função de decepar cabeças"
Ejilasèborá é o 12º odú no jogo de búzios e o 3º na ordem de chegada de Orùnmilá, quando é conhecido por Iwòrí Meji. Este signo é considerado como o encarregado da função de decepar cabeças, num mundo que nos é inteiramente desconhecido. Foi a este odú quem Mawú (Osàlá, entre os jêjes) confiou o cutelo do carrasco.
Ejilasèborá é um odú composto pelos elementos água sobre ar, o que determina um encaminhamento dos esforços, ao encontro de obstáculos que poderão ou não ser transpostos, dependendo d qualidade de esforços despendidos neste sentido. Significa que duas forças conflitantes se confrontam e que o resultado dessa disputa tende sempre em favor do lado mais fortalecido.
Corresponde ao ponto cardeal Sul, do qual é o regente, sendo [em conjunto com Ejiogbê (ou Ejiònilê - Leste), Odí (Norte) e Oyekú (ou Ològbón - Oeste)], um dos quatro odú, principais do Sistema Ifá. Seu valor numérico é o 10 e corresponde, no Tarot, à carta nº 5 (os "Amantes").
Ejilasèborá Meji representa "xuji" (o sol), e "kã Li" (os animais selvagens que habitam as florestas, as bestas ferozes, principalmente a Hiena ("wlá") e o leão ("kinikiní").
Expressa e idéia de contato, de troca de relação entre dois seres ou duas coisas. Refere-se a tudo o que diz respeito a união, casamento, contratos, pactos, acordos, compromissos etc.
As pessoas regidas por este odú são sensíveis, amáveis e cordiais, adoram relacionamentos superficiais e numerosos, dificilmente assumem compromissos que durem muito tempo, o que provoca uma constante troca de parceiros. Costumam entediar-se até com as melhores coisas da vida.
Esse odú é o mesmo que outorgou poderes aos 12 (doze) ministros de Sangô, os quais seis podem absolvem e 6 condenam.
As pessoas sob a influência desse signo, ou por ele regidos, são pessoas prestativas, inteligentes, justas, possuem bom coração; e, mesmo quando ocupam uma posição social elevada, jamais têm a pose de um rei ou de um ministro.
O homem desse signo é, quase sempre, predestinado ao trabalho pesado, mas encontrará sempre ajuda de um amigo nos momentos difíceis. Também poderá receber uma herança e ter grande futuro, agora, tanto para o homem, quanto para a mulher, ele prediz que haverá sempre muitas batalhas na vida
Ejilasèborá é um odú composto pelos elementos água sobre ar, o que determina um encaminhamento dos esforços, ao encontro de obstáculos que poderão ou não ser transpostos, dependendo d qualidade de esforços despendidos neste sentido. Significa que duas forças conflitantes se confrontam e que o resultado dessa disputa tende sempre em favor do lado mais fortalecido.
Corresponde ao ponto cardeal Sul, do qual é o regente, sendo [em conjunto com Ejiogbê (ou Ejiònilê - Leste), Odí (Norte) e Oyekú (ou Ològbón - Oeste)], um dos quatro odú, principais do Sistema Ifá. Seu valor numérico é o 10 e corresponde, no Tarot, à carta nº 5 (os "Amantes").
Ejilasèborá Meji representa "xuji" (o sol), e "kã Li" (os animais selvagens que habitam as florestas, as bestas ferozes, principalmente a Hiena ("wlá") e o leão ("kinikiní").
Expressa e idéia de contato, de troca de relação entre dois seres ou duas coisas. Refere-se a tudo o que diz respeito a união, casamento, contratos, pactos, acordos, compromissos etc.
As pessoas regidas por este odú são sensíveis, amáveis e cordiais, adoram relacionamentos superficiais e numerosos, dificilmente assumem compromissos que durem muito tempo, o que provoca uma constante troca de parceiros. Costumam entediar-se até com as melhores coisas da vida.
Esse odú é o mesmo que outorgou poderes aos 12 (doze) ministros de Sangô, os quais seis podem absolvem e 6 condenam.
As pessoas sob a influência desse signo, ou por ele regidos, são pessoas prestativas, inteligentes, justas, possuem bom coração; e, mesmo quando ocupam uma posição social elevada, jamais têm a pose de um rei ou de um ministro.
O homem desse signo é, quase sempre, predestinado ao trabalho pesado, mas encontrará sempre ajuda de um amigo nos momentos difíceis. Também poderá receber uma herança e ter grande futuro, agora, tanto para o homem, quanto para a mulher, ele prediz que haverá sempre muitas batalhas na vida
EJÍ OLÒGBÓN - "À morte"
EJÍ OLÒGBÓN é o 13º no jogo de búzios e o 2º na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido como OYEKU MEJI. Em Ifá é conhecido, entre os fon (jêje), como YEKÚ MEJI, palavra cuja etimologia é desconhecida.
Existe uma corrente que pretende dar a esta palavra um significado que está ligado ao termo "YÊ" (aranha) e "KÚ" (morte), por considerar-se a aranha como um animal de mau agouro e anunciador da morte. Já em Nagô, o sentido pode ser o seguinte: "tudo deve retornar depois da morte."
Os nomes honoríficos deste ODÚ são: ALAGBA BABA EGUN (velho pai dos EGUNS); Alagba Baba Mariwô (velho pai do mariwô). Títulos este que designam o chefe vivo dos "KUTUTO", de quem OYEKÚ MEJI é o chefe espiritual; "YE-KU-MA-YEKE" (nós somos compostos de carne e de morte); e "ZAN-KI" (o dia está morto), esta última expressão usada pelos arautos; "ago zangulê", do Abomey, para anunciar a morte do rei.
JIOGÊ ou EJIOGÊ (dois "YÊ", duas mães), evocando como EJIOGBÊ, a dualidade céu e terra.
EJI OLÒGBÓN é um ODÚ composto pelos elementos terra sobre terra, o que indica a saturação total, o esgotamento de todas as possibilidades de acrescentar-se algo, o fim de um ciclo, a morte.
Corresponde ao ponto cardeal oeste, à carta nº 13 do Tarot (a "MORTE") e seu valor numérico é o 16. Suas cores são o negro, o branco nacarado e o cinza prateado. É um signo feminino, representado, esotericamente, por um círculo inteiramente negro, ao contrário de EJIOGBÊ (EJIÒNILÊ). OYEKÚ é a noite, o inverso do dia; a morte, o inverso da vida.
OYEKÚ MEJI (EJIOLÒGBÓN) ensinou os homens a alimentarem-se de peixes. Com este signo vieram ao mundo o couro de crocodilo, o focinho do hipopótamo, o chifre do rinoceronte, e todos os animais (de pelo ou de penas) que possuem hábitos noturnos; as nodosidades das madeiras e os nós das cordas.
Representando tudo que é neutro, ineficiente, fatal, o conformismo, aquilo que cai, que se decompõe. É o declínio do sol, o final do dia, o fim de uma etapa. Anuncia um acontecimento nefasto, uma notícia desagradável, um falecimento, uma condenação na justiça. Determina sempre o fim radical de uma situação, ou que pode ensejar, ou não, o surgimento de uma nova condição.
Os filhos deste ODÚ são pessoas dóceis, de temperamento mórbido, que preferem ser dirigidas e orientadas por alguém em que depositam confiança cega. Preferem viver em grupo
Existe uma corrente que pretende dar a esta palavra um significado que está ligado ao termo "YÊ" (aranha) e "KÚ" (morte), por considerar-se a aranha como um animal de mau agouro e anunciador da morte. Já em Nagô, o sentido pode ser o seguinte: "tudo deve retornar depois da morte."
Os nomes honoríficos deste ODÚ são: ALAGBA BABA EGUN (velho pai dos EGUNS); Alagba Baba Mariwô (velho pai do mariwô). Títulos este que designam o chefe vivo dos "KUTUTO", de quem OYEKÚ MEJI é o chefe espiritual; "YE-KU-MA-YEKE" (nós somos compostos de carne e de morte); e "ZAN-KI" (o dia está morto), esta última expressão usada pelos arautos; "ago zangulê", do Abomey, para anunciar a morte do rei.
JIOGÊ ou EJIOGÊ (dois "YÊ", duas mães), evocando como EJIOGBÊ, a dualidade céu e terra.
EJI OLÒGBÓN é um ODÚ composto pelos elementos terra sobre terra, o que indica a saturação total, o esgotamento de todas as possibilidades de acrescentar-se algo, o fim de um ciclo, a morte.
Corresponde ao ponto cardeal oeste, à carta nº 13 do Tarot (a "MORTE") e seu valor numérico é o 16. Suas cores são o negro, o branco nacarado e o cinza prateado. É um signo feminino, representado, esotericamente, por um círculo inteiramente negro, ao contrário de EJIOGBÊ (EJIÒNILÊ). OYEKÚ é a noite, o inverso do dia; a morte, o inverso da vida.
OYEKÚ MEJI (EJIOLÒGBÓN) ensinou os homens a alimentarem-se de peixes. Com este signo vieram ao mundo o couro de crocodilo, o focinho do hipopótamo, o chifre do rinoceronte, e todos os animais (de pelo ou de penas) que possuem hábitos noturnos; as nodosidades das madeiras e os nós das cordas.
Representando tudo que é neutro, ineficiente, fatal, o conformismo, aquilo que cai, que se decompõe. É o declínio do sol, o final do dia, o fim de uma etapa. Anuncia um acontecimento nefasto, uma notícia desagradável, um falecimento, uma condenação na justiça. Determina sempre o fim radical de uma situação, ou que pode ensejar, ou não, o surgimento de uma nova condição.
Os filhos deste ODÚ são pessoas dóceis, de temperamento mórbido, que preferem ser dirigidas e orientadas por alguém em que depositam confiança cega. Preferem viver em grupo
IKÁ MEJI - a Serpente venenosa "AMANÕNÚ".
IKÁ MEJI é o 14º ODÚ no jogo de búzios, e o 11º da ordem de chegada pelo sistema Ifá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Em Ifá é conhecido, entre os fons (jêje), como "KÁ MEJI". Os nagôs o chamam também de "OKÁ", palavra que designa a serpente venenosa "AMANÕNÚ". Os yorubá também dizem "FÁ MEJI" dividido em dois, ou "IJÍ OKÁ", duas serpentes.
IKÁ MEJI representa DÃ, a serpente ("OJÔ" em yorubá); rege todos os répteis do campo, como, também, um bom número de animais que vivem na floresta, como os macacos, os lagartos e certos pássaros, como o "sasagolé" (espécie de tucano), a "alwalokolwê" (espécie de rola), os caramujos, os ouriços e todos os peixes. IKÁ MEJI rege todos os animais de sangue frio, aquáticos ou terrestres. De uma forma geral ele busca o frescor.
É um ODÚ composto pelos elementos água sobre terra, com predominância do primeiro, o que indica que o objetivo é em si mesmo, o obstáculo que se renova permanentemente, provocando a necessidade de se reiniciar a tarefa e a conseqüente revolta do indivíduo, contra si próprio e contra o mundo, que passa a considerar injusto e mau feito.
Criou a piedade e o amor filial. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, não se ocupa da fecundação, e sim dos abortos e das falsas gravidez. É tido como o signo que mata as crianças, provocando abortos, sempre acompanhados de hemorragias incontroláveis, o que pode ser evitado, através de ebós específicos, a ele relacionados.
Os macacos vieram ao mundo por este signo, que é o ODÚ principal dos gêmeos selvagens ("ZUN" e "HOHÔ"). Seu aparecimento, na consulta de uma mulher grávida, pode diagnosticar, portanto, o nascimento de gêmeos. Também a vinda dos "HAUSSÁS" à Terra é devida a este signo.
Corresponde ao ponto cardeal este-sudoeste, à carta nº 7 do Tarot (a "CARRUAGEM") e seu valor numérico é o 11. Suas cores são o vermelho, o negro e o azul. É um ODÚ masculino, representado esotericamente por uma serpente.
Morfologicamente IKÁ MEJI exprime a idéia de algo que esteja prestes a explodir: uma granada, uma bomba, um caldeira. E esta idéia se estende a situações de aspecto explosivo, como uma greve, uma briga ou uma situação insustentável.
As pessoas regidas de IKÁ, são sempre muito confiantes e, por essa razão, chutam a felicidade, passando ao arrependimento logo após, mas elas, inúmeras vezes, se recuperam e se renovam, após obstáculos, cheios de esperança a cada momento e de imediato, conquistam novas amizades com mais precisão e muita cautela em tudo e por tudo, pois não sabem e nem gostam de solidão, odeiam a mesma por demais e por essa razão adquirem muitas lábias.
São pessoas por demais prestativas e agradáveis, fingem ser viris, gostam de vaidade e esforçam-se para sobressaírem em todos os meios e em todas as áreas, lutando com a sua dupla personalidade.
IKÁ MEJI representa DÃ, a serpente ("OJÔ" em yorubá); rege todos os répteis do campo, como, também, um bom número de animais que vivem na floresta, como os macacos, os lagartos e certos pássaros, como o "sasagolé" (espécie de tucano), a "alwalokolwê" (espécie de rola), os caramujos, os ouriços e todos os peixes. IKÁ MEJI rege todos os animais de sangue frio, aquáticos ou terrestres. De uma forma geral ele busca o frescor.
É um ODÚ composto pelos elementos água sobre terra, com predominância do primeiro, o que indica que o objetivo é em si mesmo, o obstáculo que se renova permanentemente, provocando a necessidade de se reiniciar a tarefa e a conseqüente revolta do indivíduo, contra si próprio e contra o mundo, que passa a considerar injusto e mau feito.
Criou a piedade e o amor filial. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, não se ocupa da fecundação, e sim dos abortos e das falsas gravidez. É tido como o signo que mata as crianças, provocando abortos, sempre acompanhados de hemorragias incontroláveis, o que pode ser evitado, através de ebós específicos, a ele relacionados.
Os macacos vieram ao mundo por este signo, que é o ODÚ principal dos gêmeos selvagens ("ZUN" e "HOHÔ"). Seu aparecimento, na consulta de uma mulher grávida, pode diagnosticar, portanto, o nascimento de gêmeos. Também a vinda dos "HAUSSÁS" à Terra é devida a este signo.
Corresponde ao ponto cardeal este-sudoeste, à carta nº 7 do Tarot (a "CARRUAGEM") e seu valor numérico é o 11. Suas cores são o vermelho, o negro e o azul. É um ODÚ masculino, representado esotericamente por uma serpente.
Morfologicamente IKÁ MEJI exprime a idéia de algo que esteja prestes a explodir: uma granada, uma bomba, um caldeira. E esta idéia se estende a situações de aspecto explosivo, como uma greve, uma briga ou uma situação insustentável.
As pessoas regidas de IKÁ, são sempre muito confiantes e, por essa razão, chutam a felicidade, passando ao arrependimento logo após, mas elas, inúmeras vezes, se recuperam e se renovam, após obstáculos, cheios de esperança a cada momento e de imediato, conquistam novas amizades com mais precisão e muita cautela em tudo e por tudo, pois não sabem e nem gostam de solidão, odeiam a mesma por demais e por essa razão adquirem muitas lábias.
São pessoas por demais prestativas e agradáveis, fingem ser viris, gostam de vaidade e esforçam-se para sobressaírem em todos os meios e em todas as áreas, lutando com a sua dupla personalidade.
Determina conquista pela força, sem trégua, sem piedade. Os naturais desse ODÚ são pessoas impulsivas, corajosas e, quase sempre, violentas. Nunca medem as conseqüências e nem hesitam diante do perigo.
Obeogundá Meji - "Iretê - "a Terra consultou Fazun"
Em Ifá é conhecido, entre os fon (jêje), como "Letê Meji", suprimido o sufixo da palavra Yorubá "Iretê". Chama-se ainda, segundo alguns nagô, de "Ojí Letê", ou "Olí Atê", significando o “Kpoli” da Terra. Em yorubá, "Irê Tê" significa "a Terra consultou Fazun". Corresponde, na geomancia européia, à figura denominada "Puer".
Obeogundá Meji é um odú composto pelos elementos fogo sobre água, com predominância do primeiro, o que indica dinamismo inicialmente existente, que tende a transformar-se em auxílio poderoso, mas que o benefício auferido será sempre em favor de outrem. É o macho que luta e se sacrifica em favor da fêmea. A atividade é impulsiva e independe da vontade do agente. É o sem juízo.
Corresponde ao ponto cardeal Noroeste, à carta nº 11 do Tarot (a "Forca") e seu valor numérico é o 3. Suas cores são o vermelho vivo, o negro, o cinzento, o azul e o branco. É um odú masculino, representado esotericamente por um quadrado dentro de um círculo. O quadrado representa o domínio do que conhecemos, o mundo material, a Terras. O círculo representa o ignoto, o céu.
O círculo, representação de tudo que desconhecemos, chama-se "wéké". Verifica-se, ainda, "Wéké-Non", mestre do oculto e um dos nomes honoríficos de Lisá e de Dàgbadá-Hwedô.
"Gbê" designa tudo que é perceptível aos nossos sentidos, a vida, da forma que a percebemos. "Gbê-To": pai da vida, aquele que comanda; o pai da criação visível.
Iretê, no entanto, não é o mundo inteiro, conhecido ou desconhecido. Se o ignoto é visível através da figura em forma de círculo, é para melhor enquadramento através do retângulo, ao qual devemos, na verdade, dirigir nossa atenção. E é este quadrado que, efetivamente, pertence a Iretê. Se tivermos que "colorir" essa figura, representaríamos o céu (círculo) em branco (cor lisa) ou em azul (cor efetiva do céu, conforme o vemos). A Terra (quadrado) seria representada em vermelho, cor do Vodum Sakpatá.
Aquele que encontrar Iretê, deve oferecer 40 (quarenta) moedas, uma garrafa de aguardente e uma galinha a Igbadú (ou Igbaadú). Esta galinha deverá ser solta no quintal do babalaô, devendo ser enterrada, quando morrer naturalmente.
Iretê é o signo da Terra ("Ilê", em yorubá). "Aykungban"(fon) é o domínio terrestre. Dessa forma, tudo o que está morto lhe pertence, mas a morte em si é propriedade de Oyekú Meji.
Seus filhos são sempre impulsionados pelo desejo de conquista e de domínio, não hesitando, para lograr esse objetivo, em assumirem atitudes ameaçadoras, que visem a manter controle permanente sobre a situação.
São pessoas corajosas, audaciosas, presunçosas, mas muito solícitas, e prontas a socorrer quantos necessitem de seus préstimos. Possuem caráter altivo, sarcástico e indisciplinado. São amantes do trabalho e batalhadores entusiastas
Obeogundá Meji é um odú composto pelos elementos fogo sobre água, com predominância do primeiro, o que indica dinamismo inicialmente existente, que tende a transformar-se em auxílio poderoso, mas que o benefício auferido será sempre em favor de outrem. É o macho que luta e se sacrifica em favor da fêmea. A atividade é impulsiva e independe da vontade do agente. É o sem juízo.
Corresponde ao ponto cardeal Noroeste, à carta nº 11 do Tarot (a "Forca") e seu valor numérico é o 3. Suas cores são o vermelho vivo, o negro, o cinzento, o azul e o branco. É um odú masculino, representado esotericamente por um quadrado dentro de um círculo. O quadrado representa o domínio do que conhecemos, o mundo material, a Terras. O círculo representa o ignoto, o céu.
O círculo, representação de tudo que desconhecemos, chama-se "wéké". Verifica-se, ainda, "Wéké-Non", mestre do oculto e um dos nomes honoríficos de Lisá e de Dàgbadá-Hwedô.
"Gbê" designa tudo que é perceptível aos nossos sentidos, a vida, da forma que a percebemos. "Gbê-To": pai da vida, aquele que comanda; o pai da criação visível.
Iretê, no entanto, não é o mundo inteiro, conhecido ou desconhecido. Se o ignoto é visível através da figura em forma de círculo, é para melhor enquadramento através do retângulo, ao qual devemos, na verdade, dirigir nossa atenção. E é este quadrado que, efetivamente, pertence a Iretê. Se tivermos que "colorir" essa figura, representaríamos o céu (círculo) em branco (cor lisa) ou em azul (cor efetiva do céu, conforme o vemos). A Terra (quadrado) seria representada em vermelho, cor do Vodum Sakpatá.
Aquele que encontrar Iretê, deve oferecer 40 (quarenta) moedas, uma garrafa de aguardente e uma galinha a Igbadú (ou Igbaadú). Esta galinha deverá ser solta no quintal do babalaô, devendo ser enterrada, quando morrer naturalmente.
Iretê é o signo da Terra ("Ilê", em yorubá). "Aykungban"(fon) é o domínio terrestre. Dessa forma, tudo o que está morto lhe pertence, mas a morte em si é propriedade de Oyekú Meji.
Seus filhos são sempre impulsionados pelo desejo de conquista e de domínio, não hesitando, para lograr esse objetivo, em assumirem atitudes ameaçadoras, que visem a manter controle permanente sobre a situação.
São pessoas corajosas, audaciosas, presunçosas, mas muito solícitas, e prontas a socorrer quantos necessitem de seus préstimos. Possuem caráter altivo, sarcástico e indisciplinado. São amantes do trabalho e batalhadores entusiastas
ALÁFIA MEJI - Tu estás de volta."
ALÁFIA é o 16º ODÚ no jogo de búzios e o 13º na ordem de chegada do Sistema Ifá, onde é conhecido pelo nome de OTÙRÁ MEJI. Em Ifá, é conhecido como "TULÁ MEJI", e, no jêje, como "OTULÁ MEJI".
Em yorubá, é denominado, por vezes, de "OTUWÁ", que significa: "tu estás de volta." É conhecido, ainda, pelo nome de "ALÁFIA". O termo yorubá mais comum é "ÒTURÁ MEJI", que evoca a idéia de separar, desligar, apartar. OTURÁ MEJI é o mestre das línguas, indicando quando alguém tem duas palavras. Aquele que cai sob este signo costuma ser muito falador.
ALÁFIA é um ODÚ composto pelos elementos ar sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica a hesitação do ser, diante do domínio dos instintos. É a fêmea que, desejando se entregar, finge resistir. É o devaneio, a vocação artística, influenciada pelo sentimentalismo e pelo amor.
Como mestre das línguas, indica quando alguém tem duas palavras e utiliza o poder da eloquência a seu favor. Tem o domínio da boca e, assim como LEGBA, diz coisas boas e más. Morfologicamente, representa dois braços abertos, uma vulva pronta a ser penetrada, uma possibilidade de conquista e de prazer, uma acolhida afetuosa e sincera.
Sua influência no corpo humano pode provocar inércia da vida celular ou disfunções fisiológicas, apatia dos órgãos e relaxamento patológico dos tecidos. Corresponde ao ponto cardeal sudoeste, ao arcano nº 14 do Tarot ( A "TEMPERANÇA") e seu valor numérico é o 5, e corresponde ao ponto cardeal Sudoeste.
Suas cores são o azul, branco e dourado, gostando muito de tudo o que é estampado com estas três cores. É um ODÚ feminino, representado esotericamente por um busto humano, trajando blusa especial, chamada anteriormente de "NAHWÃMI", e conhecido atualmente como "KANSÃ". Está blusa é usada no Abomehy, somente pelos ministros do rei e seus soldados, não devendo ser confundida com o "WODUWA" (fon) ou "AGBADÁ" (yorubá), usado pelo rei, pelo grande "BOKONÃ" do rei e por algumas poucas personalidades sacerdotais.
Antes de falar em OTURÁ, alguns advinhos dizem: "OTWÁ, OTWÁ, OTWÁ, A DIFÁ FUN NUM". Este é o signo que consulta Ifá para a boca.
Em yorubá, é denominado, por vezes, de "OTUWÁ", que significa: "tu estás de volta." É conhecido, ainda, pelo nome de "ALÁFIA". O termo yorubá mais comum é "ÒTURÁ MEJI", que evoca a idéia de separar, desligar, apartar. OTURÁ MEJI é o mestre das línguas, indicando quando alguém tem duas palavras. Aquele que cai sob este signo costuma ser muito falador.
ALÁFIA é um ODÚ composto pelos elementos ar sobre fogo, com predominância do primeiro, o que indica a hesitação do ser, diante do domínio dos instintos. É a fêmea que, desejando se entregar, finge resistir. É o devaneio, a vocação artística, influenciada pelo sentimentalismo e pelo amor.
Como mestre das línguas, indica quando alguém tem duas palavras e utiliza o poder da eloquência a seu favor. Tem o domínio da boca e, assim como LEGBA, diz coisas boas e más. Morfologicamente, representa dois braços abertos, uma vulva pronta a ser penetrada, uma possibilidade de conquista e de prazer, uma acolhida afetuosa e sincera.
Sua influência no corpo humano pode provocar inércia da vida celular ou disfunções fisiológicas, apatia dos órgãos e relaxamento patológico dos tecidos. Corresponde ao ponto cardeal sudoeste, ao arcano nº 14 do Tarot ( A "TEMPERANÇA") e seu valor numérico é o 5, e corresponde ao ponto cardeal Sudoeste.
Suas cores são o azul, branco e dourado, gostando muito de tudo o que é estampado com estas três cores. É um ODÚ feminino, representado esotericamente por um busto humano, trajando blusa especial, chamada anteriormente de "NAHWÃMI", e conhecido atualmente como "KANSÃ". Está blusa é usada no Abomehy, somente pelos ministros do rei e seus soldados, não devendo ser confundida com o "WODUWA" (fon) ou "AGBADÁ" (yorubá), usado pelo rei, pelo grande "BOKONÃ" do rei e por algumas poucas personalidades sacerdotais.
Antes de falar em OTURÁ, alguns advinhos dizem: "OTWÁ, OTWÁ, OTWÁ, A DIFÁ FUN NUM". Este é o signo que consulta Ifá para a boca.
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